A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira,
13, aviso de licitação referente ao leilão nº 10/2013 .
Trata-se de processo para a contratação de energia proveniente de novos empreendimentos de
geração a partir de fontes hidrelétrica, solar, eólica e termelétrica, a
biomassa, a carvão ou a gás natural em ciclo combinado (2º Leilão A-5/2013),
destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), no Ambiente de Contratação
Regulada (ACR). O leilão será realizado no dia 13 de dezembro.
Projetos para transformar a
energia solar em eletricidade participam pela primeira vez de um leilão de
geração no Brasil. Incipiente no país, a geração fotovoltaica ainda é cara e
dificilmente se encaixará no preço estabelecido pelo governo, mas prepara
terreno para ganhar relevância nos próximos leilões.
O número de projetos inscritos
para o leilão de energia A-5/2013, que será realizado no dia 13 de dezembro
visando à contratação de eletricidade para abastecer o mercado em 2018, bateu
recorde, informou ontem a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Ao todo, foram
cadastrados 929 projetos, o maior número registrado desde que o governo federal
passou a realizar leilões públicos para contratação de energia, em 2005. Os
empreendimentos totalizam uma capacidade instalada de 35,067 mil Megawatts
(MW). A licitação será disputada por hidrelétricas, térmicas a carvão, gás
natural, biogás e biomassa, PCHs, usinas eólicas e usinas solares.
Ao todo, foram cadastrados 929
projetos, o maior número registrado desde que o governo federal passou a
realizar leilões públicos para contratação de energia, em 2005. O RN, que
cadastrou projetos de energia eólica e solar, teve o terceiro maior número de
projetos e a terceira maior oferta de energia eólica entre os estados. Foram
125 projetos de eólicas, somando 3.059 MW.
A execução dos projetos, explica
Roberto Sedda, engenheiro de Desenvolvimento da empresa, depende primeiro da
aprovação dos três projetos no leilão, previsto para o dia 13. Caso sejam
aprovadas, as usinas começam a ser instaladas no segundo semestre de 2015 e
deverão começar a gerar energia em 2018. “Um projeto como esse exige pelo menos
um ano de elaboração. O que temos pronto é o projeto básico. Precisamos
elaborar o projeto executivo, além de obter novas licenças e a autorização para
funcionamento das usinas”, disse.
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